aktuell
a imagem da terra
projekte
kilimanjaro
die tiefe
gletscher
stromboli
jallikattu
vulkane
sumatra
segantini
puja
maka wakan
menabe
mission
london - paris
reis
arles (van gogh)
rarámuri
pirosmani
europa
songlines
terroir
shoa
sinai
eisfeuer
go west
amazonas
die schönsten
a concepcao
o lugares
as faces
as estórias
antonio bentes farias
endemir farias
raimundo assis dos santos
lucidia maria santoz lopez
elias silva nacimento
manuel magno marquez
osmar batista
americo dos santos
fujenco silvo
nielson tapajos de siqueira
benedito pinto da silva
antonio lopez malheiros
domingo grotasio de sousa correa
borge de oliviera franca
antonio matheus
vitor assuncion barboso
bento dos santos
raymundo yeri yori perreira
julio goes pinto ronsowe
a viagem
o livro
das werk
kailas
afrika
aotearoa
london
amberger gelb
wein
salz
l'ocre
elefanten im schnee
todesstreifen
atlantis
dresden
værøy
terra di siena
die alpen
die berliner mauer
99 fotografien
installationen
ausstellungen
bücher
editionen
texte
videos
galerien
links
vita
kontakt - impressum

amazonas - as estórias

Tô lembrado que…

…em 1956, quando eu comecei a estudar e aí foi iniciada essa comunidade através dum morador ali da ponte dos Amorindos. Chamava-se Antonilo Colares Cardoso.

Foi feita uma reuniăo com padre Frei Cleto, que era Americano e celebrava missa lá na casa dele. Entăo ele viu que se reuniam muitas pessoas e a casa năo daria para a celebraçăo, năo cabiam todos. E conversando pensaram em fazer uma igrejinha.

E aí tentaram fazer uma reuniăo, convocaram as corocas, as pessoas, essa vizinhança próxima. E aí eles fizeram uma votaçăo, na qual esse lugar aqui ganhou. Era Morena, o nome da casa, Ponta do Saracura, a Ponta lá. E aí entăo foi eleita pra que fosse aí, e fizeram primeiro o roçado.

Os comunitários se reuniram. Nesse tempo viviam todos espalhados, cada um na sua moradia, mas começaram a se juntar pra fazer o roçado e depois o roçado pronto, queimaram e fizeram um barracăo.

Dentro desse barracăo começaram a fazer uns tipo de adubo, igual tijolo, desse barro daqui mesmo da terra, pra iniciar a primeira igreja. E afinal foi feita essa igreja e aí com 3 dias depois de estar coberta... ela desabou.

Năo sei quantos anos levou prá construir essa igreja que está aqui agora, de alvenaria já.

Entăo a partir desse momento... e foi também fundada a escola aí... barracăo que, a filha desse dito homem que deu essa área aí, que doou essa área todinha, 200 metros foi a área que ele deu pra formar a igreja e a vila. E aí foi feito esse barracăo e aí a filha dele dava aula pra gente. E daí prosseguiu até a escola aqui, a partir de 56... e até agora está nesse ponto já. Entăo a filha dele... ele morreu, depois a filha morreu, que era professora, e veio vindo outras,professoras que assim em mente eu năo tenho o nome.

E graças a Deus chegou até esse ponto que está hoje. E, eu agradeço a Deus e as pessoas que se interessaram pra que eu tenha, posso dizer, um progresso maior.

Começou de uma sementinha pouquinha... pequena.


Contado por um senhor idoso, em 19 de setembro de 2000, no pátio da escola de Săo Miguel, no Rio Arrapiúns.